quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

de Santiago - Chile à Mendoza - Argentina - 2º dia




Dia 20/04/2015
Segunda-feira
Santiago - Chile e Mendoza - Argentina



 Acordamos por volta das 06h00 da manhã, nos arrumamos, pegamos as malas e fizemos o check out que é rapido, só assinar, e partimos rumo a estação de metrô Baquedano








 Compramos os tickets que tem valores diferentes dependendo do horário que você vai usar.




 Como pegamos o metro entre 06h00 e 06h29, pagamos a taxa do Horario Bajo, com o câmbio de dia de semana e deu em torno de R$ 3,29 por passagem.





 Paramos na estação Universidad do Chile, que logo na saída fica a rodoviária com destinos internacionais. 



Rodoviária é igual em todo lugar, muito movimento, sujeira, e pessoas pedindo a famosa "propina" para carregar e descarregar suas malas. 




Consultamos onde o onibus iria estacionar e fomos ao portão de embarque. Eis que surge não um ônibus, mas um bus, amarelo, grande, novo em folha, imponente, só que não. 




Nossa primeira decepção da viagem, compramos a passagem de ida e volta, que tenho minhas dúvidas se vale ou não a pena a passagem de volta, mas compramos via site da Andesmar, www.andesmar.com , lá dizia que o ônibus que pegaríamos seria o da Andesmar, ja viu a propaganda da Andesmar? Veja isso:





mas o que vimos foi um pouco pior que isso aqui:





e essa visão frontal:





 Portanto, antes de comprar, vejam bem se o onibus que escolheram é o onibus da Andesmar ou da El Rapido. O que mais deu raiva é que compramos a passagem com bastante antecedência, bancos da frente, janela frontal, paisagem a vista, mas o que vimos foi um perfurado que atrapalhou e muito a nossa experiência, o banheiro não tinha papel higienico. 




 O caminho de Santiago à Mendoza é sem palavras, só realmente estando lá pra ver, não tem foto que demonstre a imensidão daquelas montanhas rochosas belíssimas, precisa estar lá pra entender.













 Paramos na aduana argentina, descemos do ônibus, estava muito frio, vento gelado cortante, fomos ao banheiro (que é horrível por sinal) velho, sujo, fedido, pichado, horrível. Ficamos lá por aproximadamente meia hora, lá eles apenas checam seu RG, carimbam seu cartão de imigração, checam algumas malas e o ônibus segue viagem. 




 O lado argentino da viagem é o mais belo sem dúvidas, a estrada, Ruta 7 é a principal conexão internacional entre Argentina e Chile, sendo também utilizada para transportar por via terrestre importantes quantidades de cargas com destino ou origem no Brasil, Paraguai e Uruguai, a estrada é nova e lisinha, muito boa de se andar, sem buracos ou percalços no caminho.











 Chegamos na Argentina por volta de 12h30, entregamos a famosa propina pra retirada da mala




IMPORTANTE: Não jogue fora o ticket que é onde é identificada qual mala pertence.  Perdemos e tivemos que dar uma propina maior para sermos "liberados".




 Logo na chegada, taxistas e cambistas te abordam. Fechamos com um taxista e dissemos que iriamos pagar em peso argentino, perguntamos se podíamos confiar no cambista, o taxista disse que podíamos confiar com certeza, então cambiamos cerca de R$ 100,00, que deu 300 pesos argentinos. 

 De taxi da rodoviária de Mendoza até o Hostel Suites Mendoza





deu aproximadamente 90 pesos argentinos, um valor relativamente barato, dado os preços que encontrariamos pela frente. 




Mendoza é a capital e a maior cidade da província de Mendoza, é um importante polo de produção de vinho e azeite e recebe a alcunha de "adega da Argentina" a cidade tem cerca de 120 mil habitantes e é a quarta cidade da Argentina. O principal abastecimento de água desce dos cumes dos Andes e dentro das principais cidades foram construídos drenadores, encarregados de drenar as arvores nas calçadas das ruas. Quase não existem prédios por lá pois importantes abalos sísmicos botaram parte da cidade abaixo, embora hoje em dia a cidade esteja preparada para eventos como esse. 





 Chegamos no Hostel Suites Mendoza





que é um excelente Hostel, que talvez os recepcionistas não contem com a mesma simpatia dos recepcionistas chilenos, mas que com certeza tem uma melhor infra estrutura, pegamos um quarto duplo com cama de casal e banheiro privado





 com café da manhã incluso,







fizemos check in e pagamos em peso argentino mesmo já que segundo Santiago (O recepcionista) lá eles não têm isenção de ISS se pagarmos em dolar americano. Pagamos aproximadamente 590 pesos argentinos (R$ 196,66) por duas diárias. 




 Deixamos nossas coisas no quarto e vimos que precisaríamos de pesos argentinos já que o programado era ter pago o hostel em dolar. Perguntamos para o Santiago onde achariamos cambio e ele nos indicou um amigo dele, Enzo, que era só chegar a três quadras dali e perguntar por Enzo que conseguiriamos cambiar. 




 Caminhamos por lá, o cheiro de cigarro pra mim é insuportável, e aquela cidade cheira mal, não sei se é apenas o cigarro por todo lado, mas algo lá cheira mal, e fomos ao encontro de Enzo. Chegamos na rua onde tem tambem casas de cambio oficiais, e em cada poste e esquina tem um cambista te abordando querendo fazer cambio por fora. 




 Perguntamos por Enzo pra um desses cambistas, um argentino, cabeludo, tatuado, tinha jeito de torcedor fanático do Boca, pareceu não gostar muito quando perguntamos do Enzo, mas ele gritou com uns amigos e nos disse pra acompanhar ele. Nos levou até uma especie de Galeria, DESERTA, todas as lojas dessa galeria estavam fechadas, e de toda Mendoza também,  porque lá eles trabalham das 08h00 ao meio-dia, vão "sestear" e voltam a trabalhar das 16h00 às 20h30, o mais curioso é que lá o comércio foi obrigado a se adaptar ao "jeito Mendocino" de ser. 




 Descemos as escadas, cada vez mais silencio, e aí o medo bateu, vamos ser roubados, logo pensei em falar "Jiu Jitsu é brasileiro", mas pra sorte do argentino não foi necessário. 




 Chegamos em uma salinha apertada, com um gordão, cheio de correntes de ouro, charuto, uma mesa e uma calculadora, três rapazes em volta, inclusive Enzo, que perguntou se eramos o pessoal do Santiago. Ali nos pagaram R$ 3,20 por peso argentino, acho que não encontraríamos valor parecido em casa de cambio oficial. Pegamos 480 pesos argentinos (R$ 150,00) e fomos procurar um lugar pra comer. 




 Chegamos ao Havanna Café, desde que chegamos até sairmos de Mendoza, a impressão, é que o pessoal nao era muito simpatico, não sei se a brasileiros ou geralmente argentinos são assim mesmo. Lanche com café, nada básico, mas nada chique, gastamos cerca de 11 pesos argentinos (R$ 35,20) por pessoa.





 De lá fomos caminhando lentamente pela cidade, olhando as lojas (fechadas) e esses sapatos






 que estão por todo lugar na Argentina, todas as argentinas estão usando. Espero que não vire moda por aqui também.




 Voltamos para o Hostel pra descansar, como fazem os Mendocinos, e aguardar abrirem as lojas que abrem la pelas 16h00. Saimos pelas 18h00 pra comprar uns "regalos" pra parentada, em Mendoza o que não falta é sapato e vinho, difícil é saber o que mais tem. 



Procuramos um lugar pra comer um churrasco, nas proximidades do Hostel porém não havia muita opção e abrem só as 20h30, fomos dormir com fome mesmo.


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