Dia 22/04/2015
Quarta-feira
de Mendoza na Argentina à Santiago do Chile
O check out foi feito as 11h00 e deixamos as malas no Hostel pra dar uma ultima passeada por Mendoza, já que nosso ônibus saía rumo a Santiago as 13h30. Fomos ao Mercado Central de Mendoza,
e foi bem curioso ver que lá eles vendem caracóis vivos, também havia uma loja que vendia, lado a lado, cereais, alpiste e ração, e com aval da vigilância sanitária.
Depois almoçamos no Mcdonald's, pagamos por volta de R$80,00, buscamos nossa mala no Hostel que ficava na esquina e chamamos um táxi que nos cobrou 108 pesos argentinos (R$ 33,75) pra nos levar até a rodoviária,
e o que ainda tínhamos em peso argentino deu pra comprar uma garrafa de 2 litros de agua e umas balas pra seguir viagem.
O ônibus da volta é da mesma empresa El Rapido. Mas fazendo justiça, muito mais bonito, novo, sem o maldito perfurado na janela frontal, pegamos o lado esquerdo, ou seja, o lado do motorista. Novamente tivemos essa vista "horrível" da cordilheira por aproximadamente seis horas.
Ao nos assentarmos no ônibus, uma senhora de uns aproximadamente 65 anos de idade nos abordou de forma muito gentil nos perguntamos se poderíamos fazer um favor à ela. Solícita que sou, disse prontamente que não teria problema algum em fazer um favor a essa adorável senhora.
O pedido dela era que passássemos pela aduana com duas carteiras de cigarro, Lucky Strike, cada um e nos disse que não haveria problema algum, que era permitido passar tranquilamente. Ingênua, nem me passou pela cabeça que a simpatica senhora poderia ser uma traficante internacional procurada pela Interpol, FBI e KGB, o que não era o caso, mas ao chegar na Aduana, como já comentado é nítida a diferença entre a aduana Argentina e a Chilena. Na chilena, mesmo passando todas as malas pelo raio x, colocam cães farejadores no ônibus e vistoriam todo o ônibus.
A mulher tinha uma feira, de tudo que se poderia imaginar, dentro das quase 9 malas dela, tudo enrolado dentro de sacos, carteiras de cigarro, lucky strike azul, com ela deveria ter umas 20, produtos naturais, ervas, óleo, e o que mais pudesse imaginas essa mulher tinha, e ainda tinha uma comparsa, eram duas senhoras.
As mercadorias foram apreendidas e as senhoras liberadas, ainda ficaram no lucro com quatro carteiras de cigarro, as nossas.
Chegamos em Santiago por volta de 18h30, ou seja, horário de pico, o trânsito lá nos pareceu tão caótico quanto o de Sao Paulo, mas a diferença é que não tem moto, não se vê moto, ou muito muito pouca moto, algo inimaginável em Sao Paulo.
Chegamos na Estação Universidad Católica pois nosso Hostel agora ficava na rua Merced, um hostel chamado Oshostel,
que é hiper bem localizado, a um minuto do Cerro Santa Lucia e bem de frente pro bairro Lastarria, com vários restaurantes e feiras ao ar livre.
Tivemos uma surpresa ao chegar, a pessoa que iria nos recepcionar não estava lá, abandonou, simplesmente foi embora e não avisou, não mandou um e-mail, não ligou, não falou NADA.
Chegamos na porta do Hostel, tocamos muito a campainha, chegou um chileno que achávamos que estava com a gente, mas na verdade estava tentando nos ajudar, tentou ligar, entrar em contato com alguém de lá, mas não conseguiu.
O Hostel fica no ultimo andar, no primeiro há uma loja de discos, livros, no segundo há uma escola de música, no terceiro acho que é apenas moradia. Aproveitamos que alguém entrou e entramos também e fomos até o quarto andar. Chegando lá, tudo escuro, tínhamos acesso à cozinha, sala de estar, lavanderia e corredores dos quartos.
De qualquer forma iriamos dormir lá, só não sabíamos se em uma cama. Usamos o telefone do hostel pra ligar pro Hostel Providencia e reservar um quarto lá caso ninguém nos atendesse. Havia quatro hóspedes. Uma menina Inglesa, uma alemã, um rapaz Espanhol e outro uma incógnita, parecia estar completamente bêbado o tempo todo, todos eles nos perguntaram se queríamos dormir nos seus quartos, pois haviam vários beliches.
O último, porém, foi quem nos salvou, ele tinha o bendito Whatsapp da recepcionista que passou a informação de onde ficam as chaves reservas e aí sim, conseguimos ficar tranquilos e sair na noite de Santiago.
Bem em frente ao Hostel havia uma exposição de tênis All Star muito interessante, com tênis de vários lugares, inclusive do Brasil e personalizados dos mais diferentes jeitos possíveis. Saindo dali fomos tomar uma cerveja em um bar que ficava no mesmo quarteirão e voltamos pro Hostel pra dormir.
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